• Minhas coisas
  • Sobre o pastorador do sítio

Mel no Tacho

~ Mel do Mesmo Tacho

Mel no Tacho

Arquivos Mensais: outubro 2010

Para o Brasil seguir mudando

30 sábado out 2010

Posted by zedec in O Povo Brasileiro

≈ Deixe um comentário

Tags

13, alceu valença, Antonio Grassi, artistas, Ator, Atrizes, Bemvindo Siqueira, Brasil Melhor, Chico Buarque, Chico César, Cristina Pereira, cultura, dilma, eleições 2011, Fernando Morais, Geraldo Azevedo, intelectuais, Lia de Itamaracá, Lula, Margarth Meneses, Marilena Chauí, pt, Rosemary, seguir mudando, Zé de Abreu

Numa campanha eleitoral algumas questões centrais precisam ser respondidas.  Entre elas estão: que políticas foram exitosas; quais as que necessitam de retoque e quais as que devem excluídas. Aí algumas questões que o candidato tem que saber.

A outra coisa é o que os candidatos chamam prá si… Eles chamam certas competências, atributos: honestidade, experiência, competência, carisma, cristão…

Quando a gente olha para a campanha de presidente entre Dilma e Serra se percebe que o tom adotado pelo Serra faz parte de estratégia de campanha. Ora, com um governo avaliado em 78%; e a figura do presidente Lula com 85% de aprovação… O candidato do PSDB escolheu o elogio ao governo.. Não faz crítica mas diz que muita coisa ainda está por ser feita… só assim os brasileiros têm motivos para comemorar.

Só que o que rege a cabeça do homem é a racionalidade; a racionalidade do eleitor é que se coloca na contramão do que pretende Serra. Por que? Porque o governo Lula é muito bem avaliado, as políticas de seu governo também. Assim, o termo de comparação utilizado pelo votante comum é a sua vida, antes e depois do que ocorreu ao longo dos dois mandatos de Lula, sobretudo do último, período durante o qual Dilma Rousseff esteve à frente dos principais projetos do governo. Por tudo isso e muito mais é que muita gente diz que quem sabe seguir adiante, levando essa locomotiva que é Brasil de hoje  com as políticas sociais, distribuição de renda e erradicação da pobreza é Dilma. Dessa forma, no dia da eleição o eleitor tomará uma decisão acertada, consciente… e vai votar na mulher 13, assim como os amigos que listo abaixo:

A criançada que se alimenta de Luz no Brejo da Cruz e o Bolsa Família

29 sexta-feira out 2010

Posted by zedec in O Povo Brasileiro

≈ Deixe um comentário

Tags

Bolsa Família, Brejo da Cruz, briza, Chico Buarque, Crak, cultura, droga, Fome, INSS, Luz Para Todos, música, Merenda, pobreza, poesia, Políticas Púlblicas, Políticas Sociais, Pronaf, samba, saude pública, Transferencia de Renda, Transporte Escolar, Vento

“A novidade lá no Brejo da Cruz é a criançada se alimentar de luz”. Esse verso é da canção “Brejo da Cruz” do velho Chico Buarque. Ele nos remete à ficção científica. Mas é possível comer luz? Olha, é possível plantas se alimentarem de luz… Nós, seres humanos, necessitamos da luz do sol para não ficarmos igual a uma vela branca, etc.

Mas, e a gente come luz? Bem, a criançada come luz quando não tem nada para engolir. Outro dia um sertanejo, numa entrevista, perguntado sobre o que comiam diante da forte seca que assolava sua região, disse: “A gente come vento”. Comer vento é sobreviver. Nessas alturas, se ele conseguir respirar, já fica alimentado. Isso lembra a famosa sextilha de Pinto do Monteiro: “Mas eu sou como lacrau / que do lixo se aproxima / e passa cinco ou seis meses / se alimentando do clima / esperando que a vítima / chegue e ponha o pé em cima!”

A boa nova é que no sertão o vento não é mais alimento para criançada. Hoje, o cenário é outro. Os programas de transferências de renda mudaram a vida dos que vivem no semi-árido. A Bolsa família, a Previdência Social, o Pronaf, o Luz Para Todos, as Cisternas, a Merenda e oTransporte Escolar trouxeram dignidade e mudaram a paisagem do sertão.

No entanto, nas grandes cidades, a criançada continua a se alimentar, mais ainda, de vento. E tanto faz, cidades pequenas como grandes. A criançada se alimenta de crak e vento. São esses novos agregados, criança e adolescentes, que passam a viver nos espaços urbanos, em ruas e vielas das cidades brasileiras, agravando assim o grave problema social. Dessa vez, não mais da fome, mas de saúde pública.

Meu cenário – Maciel Melo e Petrúcio Amorim

24 domingo out 2010

Posted by zedec in Música Regional

≈ Deixe um comentário

Tags

baião, canjica, estiagem, Festas Juninas, forró, Maciel Melo, Marmeleiro, música, Meu Cenário, Pantin, sanfoneiro, sao joao, seca, xote

“Cantar forro não é fácil. Vocês pensam que é fácil, mas não é não! Prá você cantar forró, você tem que saber dos costumes… Tem que conhecer os ‘pantins’ do povo da roça, tem que ter na alma aquele cheiro bom, aquele cheirinho de folha de marmeleiro; depois que cai a primeira chuva… Depois de uma longa estiada, sabe? É verdade, né? De preferência beirando o mês de junho, que é o mês da pamonha, da canjica, é o mês das festas juninas, né? É o mês que os sanfoneirinhos tudo desembainham suas sanfonas e sai por aqueles pés de serra, tudinho, animando, alegrando aquele povo.” 

Maciel Melo

As bonequeiras do Crato, inspiração para livro lançado pela ed. Unicamp

24 domingo out 2010

Posted by zedec in O Povo Brasileiro

≈ Deixe um comentário

Tags

arte, Boneca, Boneca de Pano, Bonequeiras do Crato, Brincadeiras, controle social, cultura, Diario do Nordeste, Luis Gonzaga, Meninas, Meninos, Nordeste, socialiação, Xote Das Meninas

 Quando criança brincava de “tica”, esconde-esconde, de roda, carro feito de lata de óleo, de madeira, de fazendeiro com gado feito de ossos de boi. Já as meninas brincavam com bonecas de pano confeccionadas com carinho por mulheres da região. Nossos brinquedos eram feitos nos arredores por outras crianças, adultos ou por nós mesmo. Sempre há àqueles mais criativos, danados, curiosos; basta ver, botar o olho na coisa e o menino faz do mesmo jeito. Nunca tive habilidade prá essas coisas, tentava fazer mais não ficava bom! meu pai comprava meus carros de lata. Tempos bons! Criançada é prá brincar, correr, cair… se atirar em tudo. Faz parte do jogo da vida.  E os jogos e brincadeiras da criançada fazem farte das primeiras ações de socialização do indivíduo… Servem para a definição dos papeis de cada um, gênero… é uma espécie de controle social.

 

fonte: Diario do Nordeste

  Pois bem, ainda tenho bem claro na mente os movimentos dos dedos grossos e calosos, de levar furada de agulhas, daquelas mulheres criando a boneca tão sonhada das meninas. Agora, muitas dessas meninas, moçinha, já estavam naquela fase da vida que Luis Gonzaga cantou, em o xote das meninas: “toda menina que enjoa da boneca / É o siná que o amor já chegou no coração…” E esse era o sinal mesmo… Quando as bonecas começavam a ficar encostadas era porque elas já estavam “suspirando e sonhando acordada”. Não tinha médico que diagnosticasse a mudança… “(…) o pai leva ao dotô / A filha adoentada/ Não come, não estuda, não dorme, não quer nada/ Ela só quer / Só pensa em namorar / Mas o dotô nem examina / Chamando o pai do lado/  Lhe diz logo em surdina/ Que o mal é da idade/ Que prá tal menina / Não tem um só remédio/ Em toda medicina…”

 Fiz esse floreio todo porque queria contar da reportagem que acabo de ver das bonequeiras do Crato, no Diário do Nordeste

Do Diário do Nordeste

Crato – Bonequeiras deste Município, um grupo de mulheres, que transformou a sombra de uma mangueira em um “atelier terapêutico” para fabricação de bonecas de panos, foram inspiração para um livro lançado na última semana, na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp-SP), durante uma exposição do artista multimídia Avelino Bezerra, que faz uma retrospectiva de seus 30 anos na Universidade.

O livro “Tramas e Dramas do Boneco de Pano no Tatadrama”, de Elisete Leite Garcia e Maria Ivette Carboni Malucelli (Ed. Livre Expressão, 196 páginas), está ancorado em um dos pensamentos de Platão: “Você pode descobrir mais sobre uma pessoa em uma hora de brincadeira do que em um ano de conversa”. O primeiro capítulo do livro é dedicado ao Cariri que, segundo Elisete, foi a fonte de inspiração do seu trabalho. Mais detalhes

Foto: Antônio Vicelmo

 

Gal Costa… musa da canção brasileira

24 domingo out 2010

Posted by zedec in Outras coisas boas...

≈ Deixe um comentário

Tags

Baby, Baiana, Canção Brasileira, cultura, Elis, Gal Costa, João Gilberto, música, MPB, musa, Polygram, Tropicalismo

Logo após a transição para a modernidade (período em que Elizeth Cardoso se consagra como diva), a música brasileira dos anos 60 teve, quase ao mesmo tempo, três cantoras maravilhosas, com grandes composições: Maria Bethania, Elis Regina e Gal Costa. Cantaram o que de melhor fizeram para a canção brasileira (de Tom Jobim, Carlos Lyra, Edu Lobo, Menescal, Chico Buarque, Gil, Caetano, Roberto Carlos, Milton Nascimento, João Bosco, Marcos Valle, Hime, Paulinho da Viola, Belckior, e tantos outros. Digam-me, que outros intérpretes puderam desfrutar de tantas coisas boas, diga-se de passagem, inéditas, vinda desses caras, aí?

Bem, hoje vamos de Gal. Vocês devem notar que ela transita de uma voz doce, açucarada (um João Gilberto de saia) a um canto rasgado, sujo, meio Janis Joplin. Canta Jards Macalé, Luis Melodia, Wally Salomão (fase hippie que resistia a ditaduta… Gil e Caetano foram exilados). Foi assim quando defendeu “Divino Maravilhoso” no 4º Festival da TV Record, em 1968; tempos do Tropicalismo. E aí surge uma Gal que entoa a guitarra de Lanny Gordin. Ainda em 68, Gal dá outra mudada… Grava o disco “Cantar” e inicia outro repertório com canções do João Donato e Carlos Lyra, uma fase em se preocupada mais com a respiração e larga a agressividade. Esse novo caminho segue com Dorival Caymmi, Chico Buarque, Gil, Suely Costa, Gonzaguinha, Milton, Caetano, Djavan.

Em 1979, ela coloca batom vermelho, calça salto alto e se enfeita de vermelho com uma flor espetada nos cabelos, vestido sensual. É transformada num mulherão. É a “Gal Tropical”, canta, com naturalidade, emitindo a voz sem esforço, segura, espontânea, sem exageros, “Samba Rasgado”, “Noites Cariocas”, “Juventude Transviada” “Estrada do Sol” e, maliciosamente dançante, a velha marchinha de Braguinha, do Carnaval de 36, “Balancê”.

Em seguida, canta Ary Barroso (“Tu”, “Folha Morta”, “Inquietação” e “Jogada pelo Mundo”). Gravao disco “Fantasia”. A cada fraquejada de um hit nas rádios, outro se sucede com igual ímpeto. “Meu bem, Meu mal”, “Açaí”, “Massa Real” e o top, “Festa do Interior”, de dois mestres, Morais Moreira e Abel Silva. Em “O Amor”, Gal explode num agudo com a perícia de uma lancetada de bisturi dada por exímio cirurgião. Paralelamente, toma parte num disco de outra gravadora, com João Gilberto, decorrência do comentado especial na TV Tupi ao lado de Caetano.

Já em 1982, grava o penúltimo disco na Polygram. O título resume sua carreira: “Minha Voz”. Amadurecida o suficiente para não se tornar uma clone dela mesma, Gal Costa “fecha a tampa” dos 16 anos na gravadora com duas interpretações definitivas no disco “Baby Gal”, “Mil Perdões” e “Eternamente”. O timbre doce se mantém na região grave e, na aguda, cresce emocionadamente, aliando à técnica próxima da perfeição uma afinação fisicamente irretocável.

Pois bem, tudo isso para dizer que Gal Costa tem relançada sua obra gravada nos 16 anos de contrato com a gravadora Philips/Phonogram/Polygram, reunida pela Universal. E posso dizer que ficou belo, divino maravilhoso.  

Pelé,o Rei do Futebol – 70 anos

23 sábado out 2010

Posted by zedec in O Povo Brasileiro

≈ Deixe um comentário

Tags

Aniversário do rei, Crônica, futebol, jogo, Nelson Rodrigues, Pelé, Rei

Primeira crônica do Nelson Rodrigues

Depois do jogo América x Santos, seria uma crime não fazer de Pelé o meu personagem da semana. Grande figura, que o meu confrade Albert Laurence chama de “o Domingos da Guia do ataque”. Examino a ficha de Pelé e tomo um susto: — dezessete anos! Há certas idades que são aberrantes, inverossímeis. Uma delas é a de Pelé. Eu, com mais de quarenta, custo a crer que alguém possa ter dezessete anos, jamais. Pois bem: — verdadeiro garoto, o meu personagem anda em campo com uma dessas autoridades irresistíveis e fatais. Dir-se-ia um rei, não sei se Lear, se imperador Jones, se etíope. Racionalmente perfeito, do seu peito parecem pender mantos invisíveis. Em suma: — Ponham-no em qualquer rancho e sua majestade dinástica há de ofuscar toda a corte em derredor.  (Texto completo)

Bolinha de papel…

23 sábado out 2010

Posted by zedec in O Povo Brasileiro

≈ Deixe um comentário

Tags

Bolinha de papel, cultura, dilma, eleições, farsa, Geraldo Pereira, globo, Globoserra, João Gilberto, Mídia, Molina, PIG, política, psdb, pt, serra, tomografia, TV, TV Globo

As mil e uma utilidades do papel higienico. Uma delas é a famosa bolinha de papel.

Flávio Demarchi; brasileiro, fotógrafo.

Chimarrão… delícia do Rio Grande, sabor Gaudério

23 sábado out 2010

Posted by zedec in O Povo Brasileiro

≈ 1 comentário

Tags

Alimentação, Bebida, Chá, Chá Mate, chimarrão, cultura, Erva Mate, gaucho, Gaudério, Pampas, Rio Grande do Sul

Fonte: net

 Do blog obvios

“Amargo doce que eu sorvo / Num beijo em lábios de prata. /Tens o perfume da mata/ Molhada pelo sereno. /E a cuia, seio moreno,/ Que passa de mão em mão/ Traduz, no meu chimarrão,/Em sua simplicidade, / A velha hospitalidade / Da gente do meu rincão.

Ritual para dentro, da solidão; ritual para fora, da solidariedade. Assim o define Fabrício Carpinejar – e este nem é um de seus poemas. Carpinejar é de Caxias do Sul e falando assim do chimarrão reúne as duas coisas necessárias para falar do assunto: autoridade gauchesca e lirismo. Bebida comunitária, símbolo tradicional, reunião de tão diversos povos de tão diversas fronteiras, gerações, origens, canções e saudades. Está na infusão da erva mate que passa de mão em mão o relance de um universo inteiro onde a natureza parece mais perto.

A palavra marron em português quer dizer, entre outras coisas, clandestino. No castelhano, cimarrón, em significado empregado do México ao Prata, significa chucro, bruto, bárbaro e serve para designar animais domesticados que, após fugirem, se tornam selvagens. A última analogia é certeira e diz daquele enunciado: um ritual para dentro, da solidão. O gosto amargo, o cheiro, o ato de sugar a infusão. De repente se está só, como um detetive de filme dos anos 50 está só com a fumaça de seu cigarro em preto e branco, mas, ao invés de comungar a cidade, comunga-se o verde e o mato.

A bebida é indígena e você descobre que ficar perto assim da terra é aconchegante.”

fonte: net

Foi pelo início do século XIX, no contato com os guaranis naturais do atual Paraguai, que os aventureiros europeus deram com o chimarrão. Os nativos desta região possuíam o costume de acocorar-se em roda para partilhar a infusão de uma erva seca, cortada e moída; chamavam-na de ka’ay, erva de água (para a botânica atual, Ilex Paraguaiensis). Deve ter sido como desejava Oswald de Andrade naquele poema Quando o português chegou / Debaixo duma baita chuva / Vestiu o Índio / Que pena! Fosse uma manhã de sol / O Índio tinha despido/ o português. E o índio despiu não só o português, mas o espanhol, o germânico, o africano e, quiçá, o arábico, que migraria mais tarde para aquela região. Hoje, mais do que um hábito largamente difundido, o mate é profundo signo cultural da Argentina, do Uruguai, do Paraguai e de regiões ao sul do Brasil.”

Embora não seja tão formal quanto um chá chinês, o ato do chimarrão, sendo um ritual, possui seus cerimoniais: a infusão deve ser preparada pelo dono ou chefe da casa e é este o primeiro a tomar da cuia. Isto é visto por muitos como um sinal de hierarquia, mas, na verdade, ninguém mais altruísta do que aquele que prepara o chimarrão: afinal, a primeira cuia é também a mais amarga. Ao terminar, ele deve preencher novamente o recipiente com água e passar para as mãos do próximo na roda. Assim, o companheiro ao lado sempre beberá a cuia mais agradável recebida de mãos amigas. Este é o ritual para fora, da solidariedade. Atenção: não passe a cuia adiante sem antes tê-la feito roncar (é um ruído parecido com o final de um milkshake), pois tal ato é muito mal visto. E a cuia sempre deve ser transmitida adiante com a mão direita. Coisas da tradição!

Ilex Paraguaiensis em seu meio natural. Fonte:Casa da Erva-Mate em Bento Gonçalves, RS.

Cultivo comercial da erva-mate na ervateira Establecimiento Las Marías. Corrientes, Argentina.

Fonte: Net

 

Leonardo Boff e Chico Buarque – Ação Política

19 terça-feira out 2010

Posted by zedec in O Povo Brasileiro

≈ 4 Comentários

Tags

13, artistas, atores, campanha 2010, cantores, Chico Buarque, cultura, dilma, Eleições 2010, escritories, intelectuais, Leonardo Boff, mulher vota em mulher, pt, RJ

Encontro de intelectuais, artistas, atores, escritores.. No Rio de Janeiro.

Jessier Quirino e Marilyn Monroe

16 sábado out 2010

Posted by zedec in O Povo Brasileiro

≈ Deixe um comentário

Tags

arte, cordel, cultura, jessier quirino, Marilyn Monroe, Nordeste, O Berro, poema, Poesia Matuta, repente, Zé da Luz

 

 

 

 

 

 

 

Jessier Quirino é um poeta matuto dos bons. A poesia dele não tem um tutano grande como tinha a do poeta Zé da Luz, mas ele incorporou o que a poesia matuta anterior tinha e foi abrindo veredas, criando caminhos e personificando seu jeito de falar as coisas, e isso tudo forma um cascabulho maravilhoso.

Espia só essa preciosidade:

Deu um vento na Serra do Araripe
Que entronxou uma igreja no Japão     
E, por falta de padre e de beato,
Vei de lá com a molesta feito o cão:

Derrubou as muralhas lá da China
Levantou um poeirão em Bagdá
Se enfiou num esgoto no Catar
Foi sair no quintal da longitude
Estourou um bueiro em Roliúde
Que até hoje tá dando o que falar:
Foi uma moça querendo se esquivar
De mostrar a caçola e os possuído:
Marilyn Monroe agarrada com o vestido
E o vestido danado a se enfunar.

Uma pessoa que faz poesia assim, seja ele um matuto ou um cara da cidade, arquiteto de formação, assim como Jessier Quirino, usa temas, coisas que fazem parte de sua vida, tudo com que ele tem contato e que dá um estalo lhe sugerindo uma constelação de palavras carregadas de sonoridade e de significados; isso é “meio caminho andando” para construção de um poema. Mas, venha cá! um poeta matuto pode escrever sobre Marilyn Monroe? Que eu saiba essa artista americana não pertence ao seu mundo! Ei, não carece, não!! um poeta que nem Jessier Quirino, indiferente a essas questões, fala sobre coisas que vê e os lugares onde vai, e isso é uma característica dos cordelistas e dos repentistas, para os quais tudo é possível, até o absurdo.

A poesia dele tem similitude, quero ver você ler e rapidamente não passar um “filminho” em sua cabeça transformado em paralelo abstrato, por exemplo: “mais descansado do que caranguejo almoçando” // “tranquilo que só jumento em sombra de igreja”// “devagar que só enterro de viúva rica”.

E ainda tem a similitude não-auto-explicativa. Que é isso, homem? É aquela frase que elimina o adjetivo ou advérbio inicial e recorre apenas à imagem, e aí eu faço minha própria comparação. Por exemplo: “saiu que nem uma vaca acuada de cachorro”.  Eu imagino que seja a imagem de uma pessoa grandona perseguida por uma baixinha, e que sai tombando, meio cambaleando, sabendo que não pode fugir mas fugindo.

Pois bem, Jessier Quirino é o cara! Lá no final do livro tem uma seção chamada “Gaveta de Bugiganga” que tem umas definições arretadas como “Cauby Peixoto é um dos maiores Frank Sinatras do Brasil”, sugestões patriotas (“Retirar as poltronas giratórias do parlamento e trocar por tamboretes. Vá lá que o cabra não faça nada, mas ficar encostado e rodando já é demais!”) e fascinantes relatos como a “História do padre tatuado na virilha que esqueceu o celular no motel e engoliu a lente de contato misturado com um Engov”.

Richard Galliano (Piazzola) Libertango

12 terça-feira out 2010

Posted by zedec in O Povo Brasileiro

≈ Deixe um comentário

Tags

Accodion, Acordeon, astor piazzola, cultura, Jazz, libertango, música, Piazzola, Richard Galliano, tango

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre

Ele foi atraído para a música em uma idade adiantada, começando com o acordeão em 4, influenciado por seu pai, Lucien, um acordeonista de origem italiana.

Paraiba Meu Amor…

12 terça-feira out 2010

Posted by zedec in O Povo Brasileiro

≈ Deixe um comentário

Tags

3 do Nordeste, Aleijadinho de Pombal, Bernand Robert Charrue, Chico César, cultura, documentário, Dominguinhos, forró, música, Nordeste, Os Tres do Nordeste, Paraiba Meu Amor, Pinto do Acordeon, Richard Galliano, sanfona, Trio Tamanduá, xote

“Paraíba, meu amor” é um documentário de 80 minutos, produzido pelo diretor suíço Bernand Robert-Charrue para o público europeu. O filme alterna entrevistas e trechos musicais, e foi gravado nas festas do interior paraibano. Filmado quase todo na Paraíba, um dos pontos altos do filme é o encontro, de Dominguinhos e do acordeonista francês Richard Galliano. Participam também do filme o Aleijadinho de Pombal, o Trio Tamanduá, Pinto do Acordeon e Os 3 do Nordeste. (Ver Crítica)

 

Abel Silva

11 segunda-feira out 2010

Posted by zedec in O Povo Brasileiro

≈ Deixe um comentário

Tags

Abel Silva, Alma, Brisa do Mar, compositor, cultura, Dezenho de Giz, Festa do Interior, João Bosco, João Donato, Jura Secreta, letrista, música, Morais Moreira, O Amor Quando Acontece, Simples Carinho, Suely Costa

O carioca Abel Silva é um dos grandes letristas do Brasil. Formado em Letras, foi editou do jornal “Opinião” e da revista de cultura “Anima”, ao lado do poeta Capinam. Mas é como compositor que ele é mais conhecido do público brasileiro. Sua primeira composição foi “Bodas de Sangue” e depois “Asa Partida”. Compôs também para Luiz Gonzaga, João do Vale, Robertinho do Recife, Dominguinhos e Amelinha.

A cantora Suely Costa foi sua parceira mais constante. E foi com ela que ele fez “Jura Secreta”, “Alma”, entre outras. Interpretaram suas canções, nada menos que Elis Regina, Maria Bethania, Fagner, Nara Leão, Gal Costa, João Bosco, Tunai, e tantos outros.

Suas canções mais conhecidas foram: “Festa do Interior” (parceria com Morais Moreira), “Brisa do Mar e “Simples Carinho” (parceria com João Donato), “Quando o Amor Acontece”, e “Desenho de Giz” (com João Bosco), e “Transparência” (com Roberto Menescal).

Como falamos a Democracia?

11 segunda-feira out 2010

Posted by zedec in O Povo Brasileiro

≈ Deixe um comentário

Tags

cultura, eleições, literatura, mia couto, Moçambique, política, portugal, Português

Texto do Mia Couto

“A questão pode ser assim formulada: como pensar a democracia numa língua em que não existe a palavra “democracia”? Num idioma em que “Presidente” se diz “Deus”? Nas línguas do Sul de Moçambique, o termo para designar o chefe de Estado é “hossi”. Essa mesma palavra designa também as entidades divinas na forma dos espíritos dos antepassados, traduzindo uma sociedade em que não há separação da esfera religiosa. (…)”

“Os nacionalistas africanos não ficaram à espera que um vocabulário apropriado nascesse nas línguas maternas dos seus países. Eles começaram a luta e essa mesma dinâmica contaminou (mesmo com uso de termos e discursos inteiros em português) as restantes línguas locais”. Leia Mais

Dilma e a Fé Cristã, por FREI BETTO

11 segunda-feira out 2010

Posted by zedec in O Povo Brasileiro

≈ Deixe um comentário

Tags

Cristão, dilma, eleições, fé, Frei Betto, Lula, política, pt

“Tendências/Debates” da Folha:

Conheço Dilma Rousseff desde criança. Éramos vizinhos na rua Major Lopes, em Belo Horizonte. Ela e Thereza, minha irmã, foram amigas de adolescência. Anos depois, nos encontramos no presídio Tiradentes, em São Paulo. Ex-aluna de colégio religioso, dirigido por freiras de Sion, Dilma, no cárcere, participava de orações e comentários do Evangelho. Nada tinha de “marxista ateia”.

Nossos torturadores, sim, praticavam o ateísmo militante ao profanar, com violência, os templos vivos de Deus: as vítimas levadas ao pau-de-arara, ao choque elétrico, ao afogamento e à morte.

Em 2003, deu-se meu terceiro encontro com Dilma, em Brasília, nos dois anos em que participei do governo Lula. De nossa amizade, posso assegurar que não passa de campanha difamatória – diria, terrorista – acusar Dilma Rousseff de “abortista” ou contrária aos princípios evangélicos. Se um ou outro bispo critica Dilma, há que se lembrar que, por ser bispo, ninguém é dono da verdade. Leia Mais

Nossa homenagem ao sambista Ratinho

11 segunda-feira out 2010

Posted by zedec in Música Regional

≈ Deixe um comentário

Tags

Coração em Desalinho, cultura, música, Ratinho, Rio, sambista, Vai Vadiar, Zeca

Morre o compositor e sambista Ratinho. Ele tinha sido internado na manhã de sábado, hospital Salgado Filho. Autor de sambas como “Vai Vadiar” de Ratinho & Monarco, e Coração em Desalinho, dele e Mauro Diniz e Zeca Pagodinho.

Também era parceiro de Monarco, Mauro Diniz e Zeca Pagodinho, entre outros.

Do G1 RJ

Morreu no início da tarde deste domingo (10), o compositor e sambista Alcino Correia Ferreira, o Ratinho, de 62 anos. De acordo com informações da Secretaria municipal de Saúde, ele foi internado na manhã de sábado (9), na emergência do Hospital Salgado Filho, no Méier, na Zona Norte do Rio. A causa da morte do músico não foi divulgada.

O também compsitor Aldir Blanc escreveu no encarte do CD: “São muitos os bons sambistas e raros aqueles que transmitem com simplicidade e beleza uma espécie de sabedoria ancestral. Não por acaso, Ratinho é um dos parceiros favoritos de Zeca Pagodinho. Sua benção, Ratinho! Sambista único (…), um craque como há muito não se via”.

Trivial do domingo – Petrolina e Juazeiro, por Geraldo Azevedo e Elba

10 domingo out 2010

Posted by zedec in Música Regional

≈ Deixe um comentário

Tags

cultura, Elba Ramalho, forró, Geraldo Azevedo, Juazeiro, música, Petrolina, xote

Poeminha do Contra…

09 sábado out 2010

Posted by zedec in O Povo Brasileiro

≈ Deixe um comentário

Tags

cultura, Estirar o dedo, literatura, mario quintana, Passarinho, Poema do Contra, Poeminha, poesia

Todos estes que aí estão
Atravancando o meu caminho
Eles passarão.
Eu passarinho!

Mário Quintana

Mestre Ambrósio – Coqueiros

09 sábado out 2010

Posted by zedec in O Povo Brasileiro

≈ Deixe um comentário

Tags

Ciranda, coco, Coqueiros, cultura, forró, Mangue Beat, maracatu, música, mestre ambrosio, Siba

Mario Vargas Llosa e a metáfora do fotógrafo cego

09 sábado out 2010

Posted by zedec in Outras coisas boas...

≈ Deixe um comentário

Tags

direita, esquerda, Fujimore, Haroldo Ceravolo Sereza, Liberal, literatura, Nobel, Peru, prêmio nobel, Vargas Llosa

Antes de ontem, coloquei, aqui, minha opinião pessoal sobre Vargas Llosa, não sobre sua obra mas sobre seu engajamento político… E recebi alguns comentários sobre o meu posionamento. Pois bem, achei um artigo do Haroldo Ceravolo Sereza muito interessante sobre o tema.

Por Haroldo Ceravolo Sereza

O prêmio Nobel de Literatura para Mario Vargas Llosa certamente provocará muita discussão, dado que, há algumas décadas, Vargas Llosa tornou-se um colunista conservador política e artisticamente, um crítico feroz da esquerda latino-Famericana, que não conseguiu congregar nem mesmo quando enfrentou no Peru, com um discurso liberal, a nascente ditadura de Alberto Fujimori (a quem a política externa brasileira de viés conservador ofereceu a mão).

Vargas Llosa, nascido em 1936, em Arequipa, no sul do Peru, como se sabe, é mais um representante da vaga literária latino-americana que conquistou a Europa nas décadas de 1960 e 1970 do século passado. Esta onda já rendeu o Nobel a Miguel Ángel Asturias (1967), Pablo Neruda (1971), García Márquez (1982) e Octávio Paz (1990). Outro nome que ganhou dimensão internacional devido a essa movimentação foi o do mexicano Carlos Fuentes, que vai provavelmente figurar por mais uns anos na lista de premiáveis. Leia Mais

← Posts mais Antigos

Mote

alceu valença Ariano Suassuna arte baião Bebida blues Bolsa Família Brasil Braulio Tavares Caetano Veloso cantoria chico Chico Buarque Chico César cinema coco cordel Cuba cultura dem dilma Djavan documentário Dominguinhos Elba Ramalho eleição eleições Eleições 2010 Euclides da Cunha filme forró fotografia futebol Geraldo Azevedo Gilberto Gil globo Jackson do Pandeiro Jazz jessier quirino Joao do Vale lampião literatura literatura de cordel livro Luis Gonzaga luiz gonzaga Lula Maciel Melo Maria Bethânia mario quintana mia couto MPB música Natal Nordeste poesia poeta política portugal preconceito psdb pt Raul Seixas regional repente seca serra sertão silverio pessoa tango Vinicíus de Morais vox populi xenofobia xote Zé da Luz

Passaram por aqui

  • 136.811 hits

Prateleira

  • Elogio ao boteco, por Leonardo Boff
  • Uma cidade dos EUA na Amazônia
  • Pessoal do Ceará
  • A Chuva Pasmada e o Mar Me Quer – Mia Couto
  • O palhaço, (Dir. Seton Melo)
  • Trivial do fim de semana… Vitrines do velho Chico
  • Democracia boa é na casa dos outros!
  • Para que serve um economista?
  • Um cafezinho…
  • Críticas revelam preconceito contra ascensão de Lula, avalia pesquisadora da USP
  • No xaxado com Lampião
  • O perfeito imbecil
  • show do Lenine em Natal…
  • Oia eu aqui de novo!
  • Chico Buarque é mais gravado que Roberto Carlos e Caetano Veloso
  • Niemeyer
  • 80 anos de João Gilberto
  • Tânia Bacelar recebe Troféu Tejucupapo – Mulher Nordeste VinteUM
  • Chico César e o forró de Plástico
  • ‘Diversidade na França é cosmética’, diz sociólogo franco-argelino
  • Prisão de Battisti era ilegal, STF deu ponto final – Dalari
  • Trivial do domingo… A cor do Som – Zanzibar
  • Trivial do fim de semana….Maria Bethania e Nana Caymmi, Sussuarana
  • Vou danado prá Catende
  • Alceu Valença defende Chico César contra o Forró, “veio”, de plástico
  • Márcio Canuto e o menino que ficou nervoso por não entender o repórter.
  • Gonzaguinha
  • Usar palavra em inglês é coisa de papagaio, diz deputado
  • Se fosse o Lula a edição da ‘veja’ seria assim:
  • O mundo fantástico de Jim Kazanjian
  • Só louco
  • Açúcar do Brasil em Portugal.
  • De Robert Johnson prá cá, 100 anos.
  • FHC e Llosa: sob fogo cruzado
  • Café…
  • Cajuína
  • Tradutor de Chuvas, por Mia Couto
  • Micróbio do Samba, por Adriana Calcanhoto
  • Adjetivar
  • Elizabeth Taylor
  • A visita de Obama
  • Orfeu Negro
  • Vou-me embora pro passado
  • É por isso que a internet ilumina o dia…
  • Que eu quero saber o seu jogo (…) Que eu quero me arder no seu fogo…
  • Dois poemas ingleses…
  • Casa de José Saramago
  • Relativizar o símbolo da Senhora Alemã, Angela Merkel
  • Como era a impressão de livros na década de 1940?
  • Marina de La Riva: fusão de Cuba e Nordeste do Brasil
  • Noel e Chico
  • Culturas…
  • Vamos dançar “Zenga Zenga” quando Kadafi cair.
  • Tania Bacelar: há uma imagem deformada do Nordeste
  • IG: Pai da estudante processada se diz envergonhado
  • O Movimento SP só Para Paulistas: querem vitimizar Nordeste
  • Conheço o meu lugar – O Melhor do Nordeste é o Nordestino!
  • Zé Ramalho, o Bob Dylan do sertão…
  • Nordeste e as eleições para presidente
  • Para o Brasil seguir mudando
  • A criançada que se alimenta de Luz no Brejo da Cruz e o Bolsa Família
  • Meu cenário – Maciel Melo e Petrúcio Amorim
  • As bonequeiras do Crato, inspiração para livro lançado pela ed. Unicamp
  • Gal Costa… musa da canção brasileira
  • Pelé,o Rei do Futebol – 70 anos
  • Bolinha de papel…
  • Chimarrão… delícia do Rio Grande, sabor Gaudério
  • Leonardo Boff e Chico Buarque – Ação Política
  • Jessier Quirino e Marilyn Monroe
  • Richard Galliano (Piazzola) Libertango
  • Paraiba Meu Amor…
  • Abel Silva
  • Como falamos a Democracia?
  • Dilma e a Fé Cristã, por FREI BETTO
  • Nossa homenagem ao sambista Ratinho
  • Trivial do domingo – Petrolina e Juazeiro, por Geraldo Azevedo e Elba
  • Poeminha do Contra…
  • Mestre Ambrósio – Coqueiros
  • Mario Vargas Llosa e a metáfora do fotógrafo cego
  • Trivial do sábado: Wilson Das Neves
  • Assessor de Marina diz que “tucano é repressão” (aos movimentos sociais)
  • Leite Derramado, por Chico Buarque
  • Mr. Wilson é o maior baterista brasileiro do século XX
  • Nonada
  • Um lugar de passagem…
  • Nobel da Paz
  • Que maravilha é o amor…
  • Estado Teocrático
  • Trivial do fim do dia… Chico Buarque com Roberta Sá, e Martin’alia
  • Nobel de Literatura
  • Cecília Meireles
  • A natureza das coisas…
  • Soy loco por ti, América
  • Um fusca
  • Nome de carro
  • Mar português, por Fernando Pessoa
  • Sebastião Salgado – A fome em preto e branco
  • Bate o Mancá – por Silvério Pessoa
  • O fim e o Princípio, filme de Eduardo Coutinho – Uma memória do Sertão
  • A Cantoria e o Blues
  • As Rosas Não Falam – Cartola
  • O Eu do Poeta
  • Casi sin querer
  • Vida e Obra de Humberto Teixeira no Cinema – O homem que engarrafava nuvens
  • Chico Buarque – O Meu Amor”
  • Paulinho da Viola: “Meu mundo é hoje”
  • Amar… por Mário Quintana
  • Trivial da semana: Geraldo Azevedo, “Dona da Minha Cabeça”
  • Mário Quintana: o tempo…
  • Mart’nalia e Djavan cantam Molambo
  • Aniversário da Revolução Farroupilha
  • Morreu Moreno, um dos últimos cangaceiros de Lampião
  • Chico César e Maria Bethania – A Força Que Nunca Seca
  • A cantoria
  • Poeta popular: João Melchíades Ferreira
  • Jackson do Pandeiro
  • Pelo Telefone – primeiro samba gravado
  • J.Borges – cordelista, xilogravurista
  • O Umbuzeiro…. Imbú
  • Trivial do fim de semana – Maciel Melo, caboclo sonhador
  • Cururu, traço das variantes da música sertaneja de raiz
  • Paisagem do interior
  • Na garupa
  • Silvério Pessoa – bate o mancá
  • “Muita gente desconhece” João do Vale
  • Kara Veia na Bodega do Zé – maior vaqueiro aboiador do país.
  • Xangai na bodega do Zé
  • Maciel Melo na missa do poeta, PE
  • Aniversário da morte de Luiz Gonzaga – entrevista com Leda Nagle
  • Se tu quiser – Santana, o cantador
  • Pesquisa do Datafolha apura dados somente de quem tem TELEFONE
  • Vox Populi – quando filtra os questionários por telefone… Serra empata com Dilma
  • Matança – XANGAI
  • (sem título)
  • Dilma abre 8 pontos na frente de Serra (41% x 33%)
  • Dilma 43 X Serra 37, Nova pesquisa Vox Populi
  • Simplesmente, lindo…. a bodega Paraopeba
  • OLINDA – capital simbólica do Brasil
  • Paulo Moura & Heraldo do Monte e Arthur Moreiral Lima…. Naquele tempo…. o sapo era cururu
  • Pinto do Monteiro
  • Morgan Freeman: Lula colocou o Brasil no Mapa Mundi
  • Trovador de São José do Egito recita versos
  • A farinha – Djavan
  • Um índio…
  • A eleição pode ser decidida já no 1º turno
  • Raul Seixas – entrevistado por Nelson Mota
  • Dilma desmascara Folha de São Paulo. Pede provas do Dossiê inventado por Jornal
  • O jornalismo POSTE da Folha de São Paulo e do Estado de São Paulo
  • As enchentes no Nordeste – Lições ignoradas
  • ESQUECERAM DO SERRA

Armário

  • novembro 2011 (10)
  • outubro 2011 (4)
  • junho 2011 (9)
  • maio 2011 (4)
  • abril 2011 (10)
  • março 2011 (16)
  • novembro 2010 (6)
  • outubro 2010 (42)
  • setembro 2010 (16)
  • agosto 2010 (13)
  • julho 2010 (14)
  • junho 2010 (37)
  • maio 2010 (30)
  • janeiro 2010 (17)
  • novembro 2009 (5)
  • outubro 2009 (50)
  • setembro 2009 (28)
  • agosto 2009 (38)

Principais mensagens

  • Casa de taipa
  • Paisagem de interior
  • Vale Cultura - uma alteração de rota
  • Morgan Freeman: Lula colocou o Brasil no Mapa Mundi
  • Viajo porque preciso, volto porque te amo
  • Bilhete
  • Bate o Mancá - por Silvério Pessoa
  • O auto da compadecida. João Grilo vence o cangaço!
  • Negro e liberdade
  • Centenário de Euclides da Cunha - "Os Sertões"

Categorias

Blog no WordPress.com.

Cancelar
Privacidade e cookies: Esse site utiliza cookies. Ao continuar a usar este site, você concorda com seu uso.
Para saber mais, inclusive sobre como controlar os cookies, consulte aqui: Política de cookies