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A visita de Obama

22 terça-feira mar 2011

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Brasil, EUA, Obama, Terra Magazine.Rui Daher

Uma família simpática. Apenas isso

Rui Daher / Do Terra Magazine

Tarde fria de janeiro em Washington, DC. O casal Obama conversa numa das salas íntimas de sua residência na Casa Branca.

– Barack, o que você acha de fazermos uma pequena viagem? As meninas andam meio enjoadas por aqui.
– Agora não dá, Michelle. A tragédia de Tucson, no Arizona, está muito recente.
– Não precisa ser agora. Pode ser mais pra frente. Só a excitação de começar os preparativos já animaria a Casa. Tem algum lugar que você precisa visitar?
– Dos lugares que preciso visitar quero distância, mas um lugar que sonho conhecer é o Brasil. Na verdade, o Rio de Janeiro.
– Interessante, gostei, e aquele barbudo até que é simpático.
– Ele já não é mais o Presidente, Michelle. Agora, é uma mulher.
– Melhor ainda. Posso levar mamãe?
– Claro. Convida também a madrinha das meninas.
Sábado, 19 de março de 2011, 7,31 h. O Air Force One pousa em Brasília trazendo Barack Obama e família. Grande expectativa. Pelo menos, era o que retratava a mídia que em poucas horas passara da “catástrofe nuclear” de Fukushima, no Japão, para as “concessões comerciais” de Obama, no Brasil, e ao “ato heróico”, na Líbia, das forças de coalizão. Defender civis bombardeando outros civis.
A coluna não sabe se a insistência de Obama em conhecer o Corcovado, no Rio, incluía alguma promessa. Destravar o comércio de produtos agrícolas entre “essas duas nações amigas unidas pelas suas raízes africanas”, teria sido uma boa.
Sim, porque apesar das críticas à condução de nossa política externa recente, tivéssemos esperado a boa vontade dos EUA nos acordos multilaterais ou bilaterais, estaríamos, pesadamente, sentados no lado errado de nossa balança comercial.
Ou ainda há quem acredite que sem o glamour que dirigimos aos bons ventos asiáticos, latino-americanos e africanos as exportações do agronegócio estariam no nível em que estão?
Nada de concreto que beneficiasse nossas economia e agropecuária poderia deslanchar com a viagem de Obama. Nem mesmo em seu país ele tem conseguido muito, manietado por uma crise econômica ainda não debelada e por um Congresso que cruza interesses na mesma proporção em que imigrantes latinos tentam cruzar a fronteira.
Conselho de Segurança da ONU? Sem uma reforma total da organização? Retirar ou diminuir as barreiras às nossas exportações, e prejudicar a atividade rural, um dos motores da recuperação norte-americana?
Nossas exportações de açúcar continuarão limitadas a 153 mil toneladas. Qualquer coisa acima disso será taxada com mais US$ 338,70 por tonelada.
Nosso etanol de cana-de-açúcar continuará sobretaxado para chegar aos EUA a 16 centavos de dólar acima do mercado interno. No suco de laranja, tome mais US$ 416 por tonelada. Carnes suína e bovina? Só se vierem de Santa Catarina.
A visita de Barack Obama, invertendo o fato histórico de o nosso presidente, assim que eleito, viajar para o beija-mão, tem a ver apenas com os interesses norte-americanos no Brasil.
Depois da tentativa frustrada com a ALCA (Área de Livre Comércio das Américas), os EUA procuram mercado para sua indústria, hoje, trabalhando a baixa capacidade e que mal compete com a China e seu desvalorizado Yuan.
Arrisca também um olho no petróleo de pré-sal.
A despeito de hoje terem um presidente de ideias mais liberais, simpático e identificado com as causas que geram desigualdade, as instituições norte-americanas nunca deixaram de escrever a história alheia pelas suas forças políticas, econômicas ou militares.
Fossem justas e boas suas intenções, os contenciosos que ganhamos na OMC (Organização Mundial do Comércio) já teriam sido cumpridos.

Rui Daher é administrador de empresas, consultor da Biocampo Desenvolvimento Agrícola.

Marina de La Riva: fusão de Cuba e Nordeste do Brasil

18 sexta-feira mar 2011

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Brasil, BraXote das meninas, Chano Pozo, Chico Buarque, Cuba, Davi Morais, Gil Fuller, La Caminadora, Luis Gonzaga, Marina de La Riva, Nordeste, Tin tin deo, Zé Dantas

O nome dessa cantora é Marina de La Riva; filha de mãe brasileira e pai cubano. Essa mistura dá um caldo bom demais da conta. Descobri a menina por acaso, num domingo desses dando uma olhada na Tv. As músicas cantadas por Marina é uma colagem, fusão das cidades do Rio e Havana como base para um imaginário criativo das lembranças da moça.

Descobri que o cd foi gravado em 2004 e tem participações de Davi Moraes e Chico Buarque. Tem preciosidades como: Xote das Meninas de Luiz Gonzaga e Zé Dantas (de 1953) e Tin Tin deo, dos cubanos Gil Fuller e Chano Pozo (Esses dois caras introduziram os ritmos latinos no Jazz). Isso aí é só um resumo do álbum da moça que tá bom demais. Dêem uma espiada sem compromisso no vídeo abaixo. Só mais uma coisinha: o último vídeo Chico Buarque, junto com ela e artistas cubanos, em Havana. A canção é “La caminadora”

Culturas…

18 sexta-feira mar 2011

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Brasil, catástrofe, cultura, Japão, japoneses, tragédia

Nesses últimos dias temos visto a grave situação do Japão. Isso nos leva a pensar nos japoneses que, espalhados por todo o mundo, estão a salvo da tragédia… Mas com certeza, terão famílias, parentes e amigos a viver um novo tempo de angústia. Tenho um casal de amigos que moram no Rio de Janeiro e que são japoneses. Por algumas vezes cortei o impulso de lhes escrever – sei o que lhes diria, porém, não sei se é o que precisam ler neste momento. Os entrevistados na TV apresentam uma aparente calma… Mas percebemos que estão numa situação delicada e que estão presos numa armadilha e que têm que controlar suas emoções e ao mesmo tempo atravessar o inferno sem pânico, e aí meu juízo apresenta uma perguntinha simples: se eu enviasse um e-mail, que valor acrescentaria se abrisse prá cima deles, em algum momento, a cancela do meu horror? Ou se pedisse mais calma, tranqüilidade?

São nessas passagens da vida que me dou conta de grandes diferenças, e de como temos de ser cuidadosos para não esperar dos outros, maneiras de sentir, agir, reagir e interagir como as que no caldeirão da minha cultura se apresentam como naturais.

Bem, já problematizei e me distanciei do problema… coisa muito comum nas análises sociológicas. Mas o que de fato posso fazer? Receberia em minha casa uma família de “refugiados de radioatividade”? SIM. Receberia… A qualquer hora.


Mar português, por Fernando Pessoa

02 sábado out 2010

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Brasil, Caravelas, cultura, Fernando Pessoa, Mar Português, Mar Salgado, Mensagem, poesia, portugal

Ó mar salgado, quanto do teu sal
São lágrimas de Portugal!
Por te cruzarmos, quantas mães choraram,
Quantos filhos em vão rezaram!
Quantas noivas ficaram por casar
Para que fosses nosso, ó mar!

Valeu a pena? Tudo vale a pena
Se a alma não é pequena.
Quem quer passar além do Bojador
Tem que passar além da dor.
Deus ao mar o perigo e o abismo deu,
Mas nele é que espelhou o céu.

Mar português, Mensagem – Fernando Pessoa

Morgan Freeman: Lula colocou o Brasil no Mapa Mundi

10 sábado jul 2010

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Africa, Brasil, Lula, Morgan Freeman, pt

Fonte: Net

Depois de Barack Obama dizer que Lula é o Cara, hoje foi a vez do ator Morgan Freeman, fazer elogios ao Presidente Lula
Freeman disse a revista “Isto É” ser um grande admirador de Lula., “É um homem inteligente”, declarou.
“Está colocando o Brasil no mapa. Colocou o Brasil no lugar certo. Infelizmente ainda não pude conhecê-lo, mas gostaria muito”, disse o ator.
Morgan Freeman está na África do Sul para assistir à final da Copa do Mundo, neste domingo, entre Holanda e Espanha, no estádio Soccer City, em Johannesburgo.

 

JUNTE SE A NÓS E PARTICIPE DO “DIA SEM GLOBO” EM APOIO A DUNGA

23 quarta-feira jun 2010

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Brasil, cbf, copa do mundo, dia sem globo, Dunga, seleção brasileira

Junte se a nós e participe do #DiaSemGlobo em apoio a Dunga

 Dunga corta privilégios da TV Globo

O técnico da seleção brasileira abriu fogo contra a Rede Globo.Dunga deu na canela do comentarista Alex Escobar, da Globo. Poucas horas depois, um dos apresentadores do programa Fantástico, Tadeu Schmidt, da África leu um editorial da emissora detonando Dunga.(leia o caso aqui)
O motivo da briga foi por que a Globo negociou diretamente com Ricardo Teixeira, presidente da CBF (Confederação Brasileira de Futebol), entrevistas exclusivas com três jogadores da seleção, entre os quais Luis Fabiano. As entrevistas iriam ser exibidas durante o programa “Fantástico”, no domingo, horas depois da partida contra Costa do Marfim, vencida pelo Brasil por 3 a 1. Dunga vetou o acerto.

O incidente entre Dunga e Alex Escobar ocorreu quando o jornalista conversava ao telefone com o apresentador Tadeu Schmidt exatamente sobre este assunto. O técnico percebeu o que ocorria e perguntou: “Algum problema?” Escobar respondeu: “Nem estou olhando para você, Dunga”. O técnico replicou em voz baixa, o suficiente para ser captado pelo microfone à sua frente: “Besta, burro, cagão!”(Veja o vídeo)

Horas depois do incidente, durante o “Fantástico”, Schmidt falou: “O técnico Dunga não apresenta nas entrevistas comportamento compatível de alguém tão vitorioso no esporte. Com frequência, usa frases grosseiras e irônicas”. O jornalista da Globo não mencionou, no entanto, o motivo do atrito, ou seja, a recusa do técnico em aceitar um acordo feito entre o presidente da CBF e a emissora.

A reação do povo foi imediata.O editorial lido no programa “Fantástico”, da Rede Globo, deu repercussão no mundo virtual. .E pela primeira vez na história o Brasil inteiro apóia o técnico da Seleção. Só a Globo para conseguir isso…
Dentre os assuntos mais comentados no Twitter nesta segunda-feira (21), a frase “Cala boca, Tadeu Schmidt” era líder absoluta –superou até a antecessora “Cala Boca, Galvão”, que liderou por dias seguidos os Trending Topics.
E não parou por ai. Em apoio ao técnico da seleção brasileira, os twiteiros lançaram o “DiaSemGlobo”, que será nessa sexta-feira, quando o Brasil vai jogar   com a seleção de Portugal, no encerramento da primeira fase da copa.
A Uol/Folha tucana, acha crime acreditar em Deus

Kaká citou o jornalista Juca Kfouri, blogueiro do Uol, para iniciar o desabafo em uma entrevista hoje.

“Kfouri tem dirigido os canhões para mim, não profissionalmente, mas de uma forma pessoal, direcionada a minha fé em Jesus Cristo. Respeito ele como ateu, mas espero respeito com aquele que professa sua fé através de Jesus Cristo”, declarou o meio-campo.

“E digo isso não só a meu respeito, mas falando de milhões de brasileiros que creem em Deus e em Jesus Cristo”, completou Kaká.

É nós

Martinho da Vila faz nova versão em samba para o Hino Nacional

04 sexta-feira jun 2010

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Brasil, hino nacional, martinho da Vila, música, samba

Boff: A saudade do servo na velha diplomacia brasileira

03 quinta-feira jun 2010

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bill clinton, Brasil, FHC, hillary, itamarati, Leonardo Boff, submissão

Foto: retirada da internet

por Leonardo Boff, via Azenha

O filósofo F. Hegel em sua Fenomenologia do Espírito analisou detalhadamente a dialética do senhor e do servo. O senhor se torna tanto mais senhor quanto mais o servo internaliza em si o senhor, o que aprofunda ainda mais seu estado de servo. A mesma dialética identificou Paulo Freire na relação oprimido-opressor em sua clássica obra Pedagogia do oprimido. Com humor comentou Frei Betto: “em cada cabeça de oprimido há uma placa virtual que diz: hospedaria de opressor”. Quer dizer, o opressor hospeda em si oprimido e é exatamente isso que o faz oprimido. A libertação se realiza quando o oprimido extrojeta o opressor e ai começa então uma nova história na qual não haverá mais oprimido e opressor mas o cidadão livre.

Escrevo isso a propósito de nossa imprensa comercial, os grandes jornais do Rio, de São Paulo e de Porto Alegre, com referência à política externa do governo Lula no seu afã de mediar junto com o governo turco um acordo pacífico com o Irã a respeito do enriquecimento de urânio para fins não militares. Ler as opiniões emitidas por estes jornais, seja em editoriais seja por seus articulistas, alguns deles, embaixadores da velha guarda, reféns do tempo da guerra-fria, na lógica de amigo-inimigo é simplesmente estarrecedor. O Globo fala em “suicídio diplomático”(24/05) para referir apenas um título até suave. Bem que poderiam colocar como sub-cabeçalho de seus jornais:”Sucursal do Império” pois sua voz é mais eco da voz do senhor imperial do que a voz do jornalismo que objetivamente informa e honestamente opina. Outros, como o Jornal do Brasil, tem seguido uma linha de objetividade, fornecendo os dados principais para os leitores fazerem sua apreciação.

As opiniões revelam pessoas que têm saudades deste senhor imperial internalizado, de quem se comportam como súcubos. Não admitem que o Brasil de Lula ganhe relevância mundial e se transforme num ator político importante como o repetiu, há pouco, no Brasil, o Secretário Geral da ONU, Ban-Ki-moon. Querem vê-lo no lugar que lhe cabe: na periferia colonial, alinhado ao patrão imperial, qual cão amestrado e vira-lata. Posso imaginar o quanto os donos desses jornais sofrem ao ter que aceitar que o Brasil nunca poderá ser o que gostariam que fosse: um Estado-agregado como é Hawai e Porto-Rico. Como não há jeito, a maneira então de atender à voz do senhor internalizado, é difamar, ridicularizar e desqualificar, de forma até antipatriótica, a iniciativa e a pessoa do Presidente. Este notoriamente é reconhecido, mundo afora, como excepcional interlocutor, com grande habilidade nas negociações e dotado de singular força de convencimento.

O povo brasileiro abomina a subserviência aos poderosos e aprecia, às vezes ingenuamente, os estrangeiros e os outros povos. Sente-se orgulhoso de seu Presidente. Ele é um deles, um sobrevivente da grande tribulação, que as elites, tidas por Darcy Ribeiro como das mais reacionárias do mundo, nunca o aceitaram porque pensam que seu lugar não é na Presidência mas na fábrica produzindo para elas. Mas a história quis que fosse Presidente e que comparecesse como um personagem de grande carisma, unindo em sua pessoa ternura para com os humildes e vigor com o qual sustenta suas posições .

O que estamos assistindo é a contraposição de dois paradigmas de fazer diplomacia: uma velha, imperial, intimidatória, do uso da truculência ideológica, econômica e eventualmente militar, diplomacia inimiga da paz e da vida, que nunca trouxe resultados duradouros. E outra, do século XXI, que se dá conta de que vivemos numa fase nova da história, a história coletiva dos povos que se obrigam a conviver harmoniosamente num pequeno planeta, escasso de recursos e semi-devastado. Para esta nova situação impõe-se a diplomacia do diálogo incansável, da negociação do ganha-ganha, dos acertos para além das diferenças. Lula entendeu esta fase planetária. Fez-se protagonista do novo, daquela estratégia que pode efetivamente evitar a maior praga que jamais existiu: a guerra que só destrói e mata. Agora, ou seguiremos esta nova diplomacia, ou nos entredevoraremos. Ou Hillary ou Lula.

A nossa imprensa comercial é obtusa face a essa nova emergência da história. Por isso abomina a diplomacia de Lula

Leonardo Boff é Teólogo e autor de Nossa ressurreição na morte, Vozes 2007

Identidade brasileira

30 domingo maio 2010

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Brasil, cultura, Darcy Ribeiro, identidade, nação, povo brasileiro

Mais do que uma junção de etnias formando uma etnia única, a brasileira, o Brasil é um povo nação, ajustado em um território próprio para nele viver seu destino. Um povo novo que, no dizer de Darcy, se enfrentam e se fundem, fazendo surgir, “num novo modelo de estruturação societária”. Para ele, essa mestiçagem fez nascer um novo gênero humano. Nova gente, mestiça na carne e no espírito. Darcy Ribeiro concebeu a história brasileira dividida em cinco formadores regionais, a cultura crioula, cabocla, gaúcha, caipira e a cultura sertaneja.

Para Darcy a formação do nosso povo é “Composta como uma constelação de áreas culturais, a configuração histórico-cultural brasileira conforma uma cultura nacional com alto grau de homogeneidade. Em cada uma delas, milhões de brasileiros, através de gerações, nascem e vivem toda a sua vida encontrando soluções para seus problemas vitais, motivações e explicações que se lhes afiguram como o modo natural e necessário de exprimir sua humanidade e sua brasilidade. Constituem, essencialmente, partes integrantes de uma sociedade maior, dentro da qual interagem como subculturas, atuando entre si de modo diverso do que o fariam em relação a estrangeiros. Sua unidade fundamental decorre de serem todas elas produto do mesmo processo civilizatório que as atingiu quase ao mesmo tempo; de terem se formado pela multiplicação de uma mesma protocélula étnica e de haverem estado sempre debaixo do domínio de um mesmo centro reitor, o que não enseja definições étnicas conflitivas”.

Lula… é povo

07 quinta-feira jan 2010

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Boris, Brasil, Caetano, Lula, povo

Nunca, antes na história deste país, tivemos um presidente da República que não pertencesse à classe dominante… Na verdade, temos um presidente que não concede benefícios pontuais e sim assegura a instituição de direitos com os quais se institui uma democracia, conseqüentemente.

Num país em que o corte de classe sempre definiu os governos, isto é, em que as políticas voltadas para os direitos sociais, políticos e culturais de todos os cidadãos nunca foram desenvolvidas ou, quando o foram, nunca foram prioritárias, em que as carências da maioria da sociedade sempre foram ignoradas em nome dos privilégios da minoria, as ações deste governo instituem práticas de inclusão sem precedentes na história do Brasil e, em grande parte, são responsáveis pela avaliação positiva do governo.

No entanto, grupos do andar de cima preocupados com o status quo nacional, enraizado na oposição  estão desesperados. Outro dia o Caetano explodiu em despautérios tristonhos, e chamou Lula de analfabeto e cafajeste.

“É a opinião de quem fala de seu quintal bem situado, e esculhamba com o presidente que alterou a escala da prosperidade brasileira. Trouxe a população de um país como a  Colômbia para economia de mercado e se vê reconhecido por todos os grupos e segmentos da nova mobilidade nacional. A grosseria nada tem a ver com sentimentos de classe média, que hoje já responde por 56% da nossa população.” (Murilo Mendes)

A população que apóia Lula tem na cachola novas e legitimas razões de apoio ao governo que eliminou o que a oposição quiser dizer no palanque contra analfabetos, preguiçosos (frase do Caetano Veloso), pessoas que pertencem ao mais baixo escalão do trabalho (frase do Boris Casoy)

Um dos pontos mais caros à mídia, que serve como tranpolim nos ataques dirigidos ao presidente, é exatamente sua condição de classe: um operário sem diploma universitário, que não fala várias línguas, que comete gafes em situações de etiqueta e cerimonial etc. Um representante do povo dos mais variados Brasis; país que ao longo de sua história cresceu desigual, concentrando riqueza e excluindo a maioria.

 

Boicote dos senadores republicanos ao embaixador americano indicado para o Brasil

21 sábado nov 2009

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Brasil, integração regional, latino americano, Lula, paises do mercosul, politica internacional, simon bolívar

 

Boicote dos republicanos ao novo embaixador indicado por Obama para o Brasil

Vejam só! A política externa do Itamarati está influenciado a indicação do embaixador americano para o Brasil.

Três senadores do Partido Republicano – que são os Democratas daqui – acusam nossa política externa de estar muito pertinho, coladinha, a Venezuela, Irã, Bolívia, Equador, Paraguai como argumento contra a indicação do embaixador Shannom. Eles estão receosos de que o novo embaixador vá ser molenga demais com o regime do Brasil em relação aos interesses do império americano na América Latina.

COMENTÁRIO

A grande novidade é a política de vizinhança ativa do Brasil, da tentativa da Política externa brasileira de assumir um papel de liderança no hemisfério sul e também da interferência em âmbito global,  através da reivindicação de uma cadeira permanente no Conselho de Segurança da ONU. Além disso, de se empenhar ativamente para estabilização dos países vizinhos e apaziguar conflitos, sem esperar que esta iniciativa parta de terceiros. Quer exemplos? Vamos lá. Conflito na Bolívia, no Equador, no Peru e também no auge da crise do governo Chavez, na Venezuela. E por último, na América Central, Honduras.

Hoje o Brasil pode assumir custos da integração regional. Por exemplo, recrutou tropas de paz para o Haiti. Quer outro? Banca infra-estrutura de cooperação regional. Como? Fazendo concessões à Argentina dentro do Mercosul. É isso que incomoda aos americanos, em particular, os republicanos. Em tempo. Também preocupa os partidos de direita do Brasil: Dem e PPS, e ainda o PSDB (muito embora esses dois últimos estejam situados no especto centro esquerda, seus quadros guardam afinidades com o partido conservador americano.

O império não consegue captar a atualidade do nacionalismo e sua dimensão integradora no continente. Não entende os povos do continente, que têm votado contra os candidatos que pregam o neoliberalismo e a subserviência aos EUA. Na região de Simon Bolívar o Estado retomou seu papel como indutor da economia, como garantia de direitos sociais, como afirmador da soberania, como instrumento da integração latino-americana.

VIVA O BRASIL!!!! VIVA O POVO BRASILEIRO, E A AMÉRICA DO SUL!!!!!!!!!!

03 sábado out 2009

Posted by zedec in O Povo Brasileiro

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america do sul, Brasil, olimpiadas 2016, povo brasileiro, rio de janeiro

AS OLIMPÍADAS DE 2016 SERÁ NO BRASIL!!!!

Mote

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