• Minhas coisas
  • Sobre o pastorador do sítio

Mel no Tacho

~ Mel do Mesmo Tacho

Mel no Tacho

Arquivos da Tag: Partido

Se fosse o Lula a edição da ‘veja’ seria assim:

24 domingo abr 2011

Posted by zedec in Outras coisas boas...

≈ Deixe um comentário

Tags

aécio, bafômetro, bebado, bebum, cachaça, eleição, folha, folha de são paulo, globo, jornal nacional, Lula, manchete, o globo, Partido, política, veja

Do Blog Conversa afiada – Paulo Henrique Amorim

FHC e Llosa: sob fogo cruzado

16 sábado abr 2011

Posted by zedec in O Povo Brasileiro

≈ Deixe um comentário

Tags

ciencia politica, cultura política, dilma, Fernando Henrirque, FHC, Llosa, Lula, Partido, petista, política, psdb, pt, tucando

Do terra magazine

Artigo polêmico de FHC causa mal estar entre tucanos e petistas.

Crivado de flechas impiedosamente – como o São Sebastião da música de Chico Buarque -, o ex-presidente da República Fernando Henrique Cardoso anda atônito e desolado. Sobre ele desabam saraivadas de críticas, partidas indistintamente de adversários e aliados. Entre estes (o que mais dói como dá para sentir nas reações de FHC) combatentes da primeira hora do PSDB – políticos e intelectuais de mais rica plumagem no tucanato brasileiro.

O mais espantoso: o fogo cerrado começou imediatamente depois do presidente honorário do PSDB produzir – em tempo de muita intriga e pensamento ralo e rasteiro – um dos mais brilhantes, completos e elevados textos políticos em forma e conteúdo sobre os descaminhos e equívocos das oposições no Brasil.

Aparentemente, uma única frase, que inclui a palavra “povão”, fez explodir toda a arenga: “Enquanto o PSDB e seus aliados persistirem em disputar com o PT influência sobre os movimentos sociais ou o povão, isto é, sobre as massas carentes, e pouco informadas, falarão sozinhos”, escreveu Fernando Henrique Cardoso no ensaio “O papel da oposição”, produzido para a revista “Interesse Nacional”, que começa a circular esta semana.

Pronto, estava aceso o estopim de uma das maiores e mais ácidas polêmicas de que se tem notícia no País ultimamente. Pouca gente (petistas “e tucanos principalmente”, como se queixa o autor), pareceu interressada de verdade em seguir adiante na leitura do texto. Repita-se, escrito exemplar no estilo e conteúdo didaticamente elucidativo sobre métodos, estratégias e jeito de fazer oposição atualmente.

No Decálogo do Estadista, Ulysses Guimarães, o oráculo do antigo MDB, de cuja costela nasceu o PSDB de Fernando Henrique, ensina no sétimo mandamento: em política deve-se evitar ao máximo “proferir palavras irreparáveis”.

Se o termo irreparável for escrito e divulgado para milhões, então, tudo fica muito mais complicado e avassalador, pois obriga, algumas vezes, a uma das tarefas mais inglórias da comunicação: “o autor precisar explicar no dia seguinte o que escreveu na véspera para seus leitores”, como ensinava na redação do Jornal do Brasil e em seus livros preciosos de jornalismo, o saudoso editor nacional Juarez Bahia.

A Paciência é o sétimo mandamento do Decálogo do Estadista criado por Ulysses Guimarães. Parece ser esta a virtude que FHC precisará exercitar nos próximos dias – em lugar de tantas e tão dispensáveis explicações para alguém com sua biografia. Alem, é claro, de lamber as feridas, como o cão de São Roque ou de São Lázaro, para curar as chagas causadas principalmente pelo fogo amigo destes últimos dias.

Saber escutar é um dom político, pregava Ulysses: “A santa paciência de escutar! A misericordiosa paciência de ouvir os redescobridores da roda, os inventores da quadratura do círculo, os chatos ‘que não o deixam ficar só e não lhe fazem companhia’, como lamentava o filósofo Benedetto Croce”.

Paciência, principalmente, para lidar com “homens-moluscos”, que se moldam sofregamente à palma da mão dos poderosos da vez, aves de arribação de todas as tendências e partidos, que grassam como praga na política brasileira destes dias. A triste descoberta que FHC parece estar fazendo ao avaliar vários de seus companheiros, alguns meio trêfegos sempre, mas outros insuspeitos até aqui.

Agora, antes do ponto final, uma rápida passagem pela costa do Pacífico, por onde tem apanhado feio também nas últimas semanas o outro personagem desta crônica: Mario Vargas Llosa, doublé de fantástico escritor laureado com o mais recente Nobel de Literatura, e, ao mesmo tempo, apressado e agressivo guerrilheiro do liberalismo econômico e político na América Latina.

Derrotado como candidato na disputa presidencial que levou ao poder Alberto Fujimori e o Peru a uma das fases mais trágicas e deprimentes da historia, Vargas Llosa não teve a paciência necessária para deixar passar a mágoa pelo insucesso eleitoral. Retornou ao seu país – e isso é mais que justo e elogiável – para a campanha em curso, mesmo sem ser candidato. Veio com ganas de vingador de discursos ácido e palavras irreparáveis.

No primeiro turno, as eleições presidenciais tiveram um resultado inesperado para muita gente, mas principalmente para Vargas Llosa, considerado pela mídia, analistas e políticos aliados, como um dos maiores perdedores na etapa inicial. O Nobel votou declaradamente e fez campanha para Alejandro Toledo, o liberal ex-presidente que começou a campanha como o preferido em todas as pesquisas e acabou como quarto colocado na primeira volta eleitoral.

Vargas é flechado no Peru não por sua defesa do liberalismo, perfeitamente legítima, mas sim, apontam seus críticos, pelo fanatismo que respinga do seu discurso de palanque, o desprezo pelos adversários, e não raro pelos aliados também. “Se um mérito cabe atribuir ao liberalismo político – não ao econômico – é justamente a tolerância, virtude que Vargas Llosa parece desconhecer. Seu dogmatismo esquerdista da juventude, se transferiu para o outro extremo, sem sofrer alterações”, escreveu o crítico e ex-diretor da Biblioteca Nacional da Argentina, Silvio Juan Maresca, em artigo publicado na prestigiosa revista semanal “Notícias”.

Resultado: vão disputar o segundo turno o candidato das esquerdas Ollanta Humala (mais votado no primeiro turno) e a direitista Keiko Fugimori, filha do corrupto ex-presidente do Peru. Segundo Mario Vargas Llosa, “é como escolher entre o câncer e a AIDS”.

Palavras irreparáveis do político. Que viva o escritor Vargas Llosa!

 Vitor Hugo Soares é jornalista, editor do site-blog Bahia em Pauta (http://bahiaempauta.com.br/).


Mote

alceu valença Ariano Suassuna arte baião Bebida blues Bolsa Família Brasil Braulio Tavares Caetano Veloso cantoria chico Chico Buarque Chico César cinema coco cordel Cuba cultura dem dilma Djavan documentário Dominguinhos Elba Ramalho eleição eleições Eleições 2010 Euclides da Cunha filme forró fotografia futebol Geraldo Azevedo Gilberto Gil globo Jackson do Pandeiro Jazz jessier quirino Joao do Vale lampião literatura literatura de cordel livro Luis Gonzaga luiz gonzaga Lula Maciel Melo Maria Bethânia mario quintana mia couto MPB música Natal Nordeste poesia poeta política portugal preconceito psdb pt Raul Seixas regional repente seca serra sertão silverio pessoa tango Vinicíus de Morais vox populi xenofobia xote Zé da Luz

Passaram por aqui

  • 143.085 hits

Prateleira

  • Elogio ao boteco, por Leonardo Boff
  • Uma cidade dos EUA na Amazônia
  • Pessoal do Ceará
  • A Chuva Pasmada e o Mar Me Quer – Mia Couto
  • O palhaço, (Dir. Seton Melo)
  • Trivial do fim de semana… Vitrines do velho Chico
  • Democracia boa é na casa dos outros!
  • Para que serve um economista?
  • Um cafezinho…
  • Críticas revelam preconceito contra ascensão de Lula, avalia pesquisadora da USP
  • No xaxado com Lampião
  • O perfeito imbecil
  • show do Lenine em Natal…
  • Oia eu aqui de novo!
  • Chico Buarque é mais gravado que Roberto Carlos e Caetano Veloso
  • Niemeyer
  • 80 anos de João Gilberto
  • Tânia Bacelar recebe Troféu Tejucupapo – Mulher Nordeste VinteUM
  • Chico César e o forró de Plástico
  • ‘Diversidade na França é cosmética’, diz sociólogo franco-argelino
  • Prisão de Battisti era ilegal, STF deu ponto final – Dalari
  • Trivial do domingo… A cor do Som – Zanzibar
  • Trivial do fim de semana….Maria Bethania e Nana Caymmi, Sussuarana
  • Vou danado prá Catende
  • Alceu Valença defende Chico César contra o Forró, “veio”, de plástico
  • Márcio Canuto e o menino que ficou nervoso por não entender o repórter.
  • Gonzaguinha
  • Usar palavra em inglês é coisa de papagaio, diz deputado
  • Se fosse o Lula a edição da ‘veja’ seria assim:
  • O mundo fantástico de Jim Kazanjian
  • Só louco
  • Açúcar do Brasil em Portugal.
  • De Robert Johnson prá cá, 100 anos.
  • FHC e Llosa: sob fogo cruzado
  • Café…
  • Cajuína
  • Tradutor de Chuvas, por Mia Couto
  • Micróbio do Samba, por Adriana Calcanhoto
  • Adjetivar
  • Elizabeth Taylor
  • A visita de Obama
  • Orfeu Negro
  • Vou-me embora pro passado
  • É por isso que a internet ilumina o dia…
  • Que eu quero saber o seu jogo (…) Que eu quero me arder no seu fogo…
  • Dois poemas ingleses…
  • Casa de José Saramago
  • Relativizar o símbolo da Senhora Alemã, Angela Merkel
  • Como era a impressão de livros na década de 1940?
  • Marina de La Riva: fusão de Cuba e Nordeste do Brasil
  • Noel e Chico
  • Culturas…
  • Vamos dançar “Zenga Zenga” quando Kadafi cair.
  • Tania Bacelar: há uma imagem deformada do Nordeste
  • IG: Pai da estudante processada se diz envergonhado
  • O Movimento SP só Para Paulistas: querem vitimizar Nordeste
  • Conheço o meu lugar – O Melhor do Nordeste é o Nordestino!
  • Zé Ramalho, o Bob Dylan do sertão…
  • Nordeste e as eleições para presidente
  • Para o Brasil seguir mudando
  • A criançada que se alimenta de Luz no Brejo da Cruz e o Bolsa Família
  • Meu cenário – Maciel Melo e Petrúcio Amorim
  • As bonequeiras do Crato, inspiração para livro lançado pela ed. Unicamp
  • Gal Costa… musa da canção brasileira
  • Pelé,o Rei do Futebol – 70 anos
  • Bolinha de papel…
  • Chimarrão… delícia do Rio Grande, sabor Gaudério
  • Leonardo Boff e Chico Buarque – Ação Política
  • Jessier Quirino e Marilyn Monroe
  • Richard Galliano (Piazzola) Libertango
  • Paraiba Meu Amor…
  • Abel Silva
  • Como falamos a Democracia?
  • Dilma e a Fé Cristã, por FREI BETTO
  • Nossa homenagem ao sambista Ratinho
  • Trivial do domingo – Petrolina e Juazeiro, por Geraldo Azevedo e Elba
  • Poeminha do Contra…
  • Mestre Ambrósio – Coqueiros
  • Mario Vargas Llosa e a metáfora do fotógrafo cego
  • Trivial do sábado: Wilson Das Neves
  • Assessor de Marina diz que “tucano é repressão” (aos movimentos sociais)
  • Leite Derramado, por Chico Buarque
  • Mr. Wilson é o maior baterista brasileiro do século XX
  • Nonada
  • Um lugar de passagem…
  • Nobel da Paz
  • Que maravilha é o amor…
  • Estado Teocrático
  • Trivial do fim do dia… Chico Buarque com Roberta Sá, e Martin’alia
  • Nobel de Literatura
  • Cecília Meireles
  • A natureza das coisas…
  • Soy loco por ti, América
  • Um fusca
  • Nome de carro
  • Mar português, por Fernando Pessoa
  • Sebastião Salgado – A fome em preto e branco
  • Bate o Mancá – por Silvério Pessoa
  • O fim e o Princípio, filme de Eduardo Coutinho – Uma memória do Sertão
  • A Cantoria e o Blues
  • As Rosas Não Falam – Cartola
  • O Eu do Poeta
  • Casi sin querer
  • Vida e Obra de Humberto Teixeira no Cinema – O homem que engarrafava nuvens
  • Chico Buarque – O Meu Amor”
  • Paulinho da Viola: “Meu mundo é hoje”
  • Amar… por Mário Quintana
  • Trivial da semana: Geraldo Azevedo, “Dona da Minha Cabeça”
  • Mário Quintana: o tempo…
  • Mart’nalia e Djavan cantam Molambo
  • Aniversário da Revolução Farroupilha
  • Morreu Moreno, um dos últimos cangaceiros de Lampião
  • Chico César e Maria Bethania – A Força Que Nunca Seca
  • A cantoria
  • Poeta popular: João Melchíades Ferreira
  • Jackson do Pandeiro
  • Pelo Telefone – primeiro samba gravado
  • J.Borges – cordelista, xilogravurista
  • O Umbuzeiro…. Imbú
  • Trivial do fim de semana – Maciel Melo, caboclo sonhador
  • Cururu, traço das variantes da música sertaneja de raiz
  • Paisagem do interior
  • Na garupa
  • Silvério Pessoa – bate o mancá
  • “Muita gente desconhece” João do Vale
  • Kara Veia na Bodega do Zé – maior vaqueiro aboiador do país.
  • Xangai na bodega do Zé
  • Maciel Melo na missa do poeta, PE
  • Aniversário da morte de Luiz Gonzaga – entrevista com Leda Nagle
  • Se tu quiser – Santana, o cantador
  • Pesquisa do Datafolha apura dados somente de quem tem TELEFONE
  • Vox Populi – quando filtra os questionários por telefone… Serra empata com Dilma
  • Matança – XANGAI
  • (sem título)
  • Dilma abre 8 pontos na frente de Serra (41% x 33%)
  • Dilma 43 X Serra 37, Nova pesquisa Vox Populi
  • Simplesmente, lindo…. a bodega Paraopeba
  • OLINDA – capital simbólica do Brasil
  • Paulo Moura & Heraldo do Monte e Arthur Moreiral Lima…. Naquele tempo…. o sapo era cururu
  • Pinto do Monteiro
  • Morgan Freeman: Lula colocou o Brasil no Mapa Mundi
  • Trovador de São José do Egito recita versos
  • A farinha – Djavan
  • Um índio…
  • A eleição pode ser decidida já no 1º turno
  • Raul Seixas – entrevistado por Nelson Mota
  • Dilma desmascara Folha de São Paulo. Pede provas do Dossiê inventado por Jornal
  • O jornalismo POSTE da Folha de São Paulo e do Estado de São Paulo
  • As enchentes no Nordeste – Lições ignoradas
  • ESQUECERAM DO SERRA

Armário

  • novembro 2011 (10)
  • outubro 2011 (4)
  • junho 2011 (9)
  • maio 2011 (4)
  • abril 2011 (10)
  • março 2011 (16)
  • novembro 2010 (6)
  • outubro 2010 (42)
  • setembro 2010 (16)
  • agosto 2010 (13)
  • julho 2010 (14)
  • junho 2010 (37)
  • maio 2010 (30)
  • janeiro 2010 (17)
  • novembro 2009 (5)
  • outubro 2009 (50)
  • setembro 2009 (28)
  • agosto 2009 (38)

Principais mensagens

  • Onde anda Raimundo Sodré?
  • Trovador de São José do Egito recita versos
  • Poeta popular: João Melchíades Ferreira
  • Casa de taipa
  • Poeta Zé da Luz por José Lins do Rego e Manuel Bandeira
  • Zé Limeira ... O poeta do Absurdo
  • Paisagem do interior
  • O fim e o Princípio, filme de Eduardo Coutinho - Uma memória do Sertão

Categorias

Crie um website ou blog gratuito no WordPress.com.

Cancelar
Privacidade e cookies: Esse site utiliza cookies. Ao continuar a usar este site, você concorda com seu uso.
Para saber mais, inclusive sobre como controlar os cookies, consulte aqui: Política de cookies